Muitos de nós conhecem o conto da tradição Sufi: Nasrudin e a Peste.
“A Peste ia a caminho de Bagdá quando encontrou Nasrudin. Este perguntou-lhe:
– Aonde vais?
A Peste respondeu-lhe:
– A Bagdá, matar dez mil pessoas.
Depois de um tempo, a Peste voltou a encontrar-se com Nasrudin.
Muito zangado, o mullah disse-lhe:
– Mentiste-me! Disseste que matarias dez mil pessoas e mataste cem mil.
E a Peste respondeu-lhe:
– Eu não menti, matei dez mil. O resto morreu de medo.”
“A Paz esteja com vocês, diz Jesus aos discípulos, trancados por MEDO dos judeus. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos.” Mt 28,20
Se acreditamos nas palavras de Jesus, não precisamos ter MEDO de adoecer! A emoção do MEDO (que é uma reação instintiva aos estímulos externos; algo que colocamos para fora, que externamos), quando se torna um sentimento de MEDO nosso (que é como a gente se sente frente a essa emoção; algo que interiorizamos), o corpo adoece. E o órgão mais atingido é o rim, se, a este MEDO, juntarmos o sentimento da ANSIEDADE, que ataca a bexiga.
No tempo de pandemia, sabemos que o pulmão e o intestino grosso são os primeiros a sofrerem as consequências. A pessoa não consegue respirar bem, o olfato diminui e o intestino fica sem funcionar. O MEDO logo se instala e a ANSIEDADE o acompanha. Como consequência, a imunidade cai e passa-se a ter um quadro preocupante. Se a pessoa já vem com outros sintomas e tomando medicamentos, os órgãos vitais adoecem, o coração acelera, o peito dói, a angústia toma conta, o medo de morrer fica incontrolável, as crises de pânico com insônia se repetem diariamente… A pessoa vê que a vida vai perdendo o sentido e cai no desânimo.
Que antídoto podemos usar? Lembremo-nos de que somos seres espirituais com experiências terrenas e, face a isso, devemos começar pela nossa espiritualidade. Na Bíblia, a ordem “não tenhais medo, Eu estou convosco!” se repete 365 vezes, ou seja, uma para cada dia do ano. É preciso acreditar e viver essa mensagem! Com isso, trabalhamos a parte espiritual e mental. Para a parte física, temos uma técnica das mais simples: respiração consciente e contínua. Inspirar: Meu Jesus, confio em Vós! Expirar devagar. Repetir esta respiração o quanto puder. Se sentir alguma tontura, persistir sem medo e relaxar. Aos poucos, a vida, a saúde, a coragem e serenidade vão tomando conta de todo o nosso ser!
Quando Deus criou o homem e a mulher, soprou em suas narinas o sopro divino e eles se tornaram viventes. E é este sopro divino que se perpetua em cada respiração que fazemos.
Diz a medicina chinesa que a técnica da respiração consciente pode curar todas as doenças.
ALGUMAS DICAS SAUDÁVEIS:
1 – Ao acordar, continuar com as dicas do artigo anterior, nº 1, 2, 3.
2 – Chás para os rins e bexiga: cana do brejo, quebra-pedra, cabelo de milho, caroço de abacate ralado e seco, cavalinha, salsinha e dente-de-leão.
Como preparar: colocar numa garrafa térmica uma pequena porção de, no máximo, uma colher de folhas de cada erva, sendo, ao menos, três tipos de ervas. Ferver a água e jogar em cima. Fechar a garrafa e deixar por 20 minutos. Coar e voltar o chá coado para a garrafa para tomar durante o dia. A cada dia, fazer um chá novo. A cada 7 dias, trocar as ervas.
3 – Para desmanchar pedras nos rins: comprar 6 garrafas de cerveja Malzbier. Ralar 2 ou 3 caroços de abacate. Colocar a quantidade de uns dois dedos de caroços ralados em litros (garrafas) escuros e bem limpos. Com cuidado, despejar a cerveja nos litros. Tampar com rolha para não estourar o litro. Começar a tomar a quantidade de uns 3 dedos num copo, 2 vezes pela manhã e 2 vezes à tarde. Pode-se começar a tomar no mesmo dia do preparo e continuar todos os dias seguintes. Não tem efeitos colaterais. Esta receita é só para pedras nos rins ou insuficiência renal.
Daremos continuidade no próximo artigo, se Deus assim o desejar!
Que possamos cumprir bem a nossa Missão, com saúde, coragem e serenidade!
“CONFIAI SEMPRE EM DEUS E EM MARIA IMACULADA!” Santa Paulina.
Por Ir. Graciema